Voltado para cima ou para baixo? Como você coloca o rolo de papel higiênico em seu banheiro? Essa discussão não é nova e há anos gera as mais acalouradas discussões sobre a maneira correta e mais funcional de pendurar o rolo de papéis responsável por nossa higiene pessoal na hora das necessidades fisiológicas.
O problema, no entanto, é que até agora não havia uma resposta oficial para o dilema. Cada um escolhia seu lado e se agarrava a um argumento. Por exemplo, quem gosta de tirar o papel higiênico por cima diz que assim evita a contaminação por germes e, além de esteticamente mais bonito, deixa mais fácil a missão de encontrar o final do rolo. Por outro lado, quem defende o papel higiênico por baixo, diz que fica mais funcional seu uso e dificulta de bichos de estimação desenrolem o rolo.
Bom, brigas à parte, o jornal “The Huffington Post” parece ter colocado fim à polêmica e dado causa ganha para os defensores do papel higiênico voltado para cima. A descoberta foi divulgada depois que um escritor de tecnologia, chamado Owen Williams, publicou em seu twitter uma imagem da patente do modelo atual de papel higiênico, o perfurado, de 1891.
Segundo contaram, a imagem ilustra a ideia do inventor do papel higiênico moderno, Seth Wheeler, e mostrava o papel indo por cima. A intenção, aliás, era proporcionar economia.
“Desde o advento dos rolos de papel, muitos dispositivos destinados a evitar o desperdício foram patenteados; mas todos os esforços nesse sentido tem sido na construção de suportes para os rolos que disponham de meios que impeçam o desenrolamento livre e que não deixem que as folhas se separem individualmente em seus pontos de conexão”, escreveu Wheeler em sua patente, completando com a defesa da funcionalidade de seu “rolo melhorado”, que poderia ser usado em suportes simples e, mesmo assim atender à função.
Inclusive, o papel higiênico perfurado já havia sido patenteado anos antes, em 1871, por Albany Wrapping Paper Companhy. A reformulação do invento, no entanto, veio em 1891, como dissemos, pela razão do desperdício que a forma antiga oferecia.
Pronto, agora você já sabe a resposta certa e como desfazer o mal-entendido secular!
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